Homilia Pe. Vieira - 06 e 07/03/2021

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    1. Introdução: A liturgia do 3º Domingo da Quaresma dá-nos conta da eterna preocupação de Deus em conduzir os homens ao encontro da vida nova. Nesse sentido, a Palavra de Deus que nos é proposta apresenta sugestões diversas de conversão e de renovação.

    2. Primeira leitura: Deus oferece-nos um conjunto de indicações ("mandamentos") que devem balizar a nossa caminhada pela vida. São indicações que dizem respeito às duas dimensões fundamentais da nossa existência: a nossa relação com Deus e a nossa relação com os irmãos.

    3. Segunda leitura: o apóstolo Paulo sugere-nos uma conversão à lógica de Deus... É preciso que descubramos que a salvação, a vida plena, a felicidade sem fim não está numa lógica de poder, de autoridade, de riqueza, de importância, mas está na lógica da cruz - isto é, no amor total, no dom da vida até às últimas consequências, no serviço simples e humilde aos irmãos.

    4. Evangelho: Jesus apresenta-Se como o "Novo Templo" onde Deus Se revela aos homens e lhes oferece o seu amor. Convida-nos a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu "Evangelho" essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar.

    Como é que podemos encontrar Deus e chegar até Ele? Como podemos perceber as propostas de Deus e descobrir os seus caminhos? O Evangelho deste domingo responde: é olhando para Jesus. Nas palavras e nos gestos de Jesus, Deus revela-Se aos homens e manifesta-lhes o seu amor, oferece aos homens a vida plena, faz-Se companheiro de caminhada dos homens e aponta-lhes caminhos de salvação. Neste tempo de Quaresma - tempo de caminhada para a vida nova do Homem Novo - somos convidados a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu "Evangelho" essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar.

    5. Campanha da fraternidade e Jubileu da Paróquia: Campanha da Fraternidade tem como objetivo conduzir o povo católico a refletir sobre algum problema concreto brasileiro nos âmbitos da saúde, do meio ambiente, da família, dentre outros.

    Além do mais, a cada cinco anos, sua propositura não é apenas católica: é ecumênica, ou seja, tem apoio e engajamento de várias outras igrejas que entendem a importância da comunhão e da partilha de experiências – também de gestos concretos. Assim, é endossada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, o CONIC.

    Além de ser uma importante ferramenta formativa e de engajamento, uma Campanha da Fraternidade Ecumênica oportuniza o diálogo entre diferentes convicções e pode ser palco para a construção de uma verdadeira cultura de paz.

    O jubileu é uma solenidade da Igreja Católica, hoje realizada a cada 25, 50 ... anos. Por motivos especiais o papa pode comemorar jubileus extraordinários, onde concede a remissão das penas temporais devida pelos pecados mortais já perdoados na confissão.

    A origem do jubileu é bíblica, como é possível verificar em Levítico 25:1-17. O ano do júbilo se abre com o toque da trombeta, chamada em hebraico “jobel”, daí o nome jubileu. A legislação antiga previa a prática da libertação do escravo e a devolução das propriedades a cada sete anos. A nova legislação declarou santo o quinquagésimo ano onde era proclamada a libertação para todos os moradores do país. Será o ano do júbilo, onde não semearão. Será um ano sagrado e que comerão o que o campo produzir.

    Pe. Vieira

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